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http://www.foreignaffairs.com/articles/140333/gideon-rose-and-jonathan-tepperman/the-shape-of-things-to-come
Blog dedicado a recolher análises, dados, interpretações do passado e previsões sobre o futuro do nosso país. Blog voué à la réunion des analyses, des données, des interpretations sur le passé et des prévisions sur le futur du Brésil. Blog dedicated to collect analyzes, data, interpretations of the past and predictions about the future of Brazil.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Alianças de curto e de longo prazo
Texto do Mauro Santayana sobre o que, segundo ele, deveria nortear a política externa brasileira. A história das nações criaram circunstâncias que as impelem a certas alianças em detrimento de outras. Para Santayana, a posição geopolítica da França a conduz a estreitar os laços com a União Européia e com o EUA, enquanto ao Brasil seria sempre mais vantajoso no longo prazo aproximar-se de outros países "periféricos" (por enquanto): Índia, África do Sul, Angola, China. Essas tendências ou afinidades eletivas não impediriam acordos circunstanciais específicos, sempre que objetivos comuns aparecerem. Eis o pragmatismo das relações diplomáticas, que nada mais é do que a arte de saber jogar sempre em benefício próprio e, sempre que possível, em benefício dos outros países.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
A economia em 2014, segundo Nassif
Mais uma equilibrado e bem fundamentado prognóstico de Luis Nassif sobre a economia brasileira. Algumas perguntas ficam no ar: as agências de classificação de risco rebaixarão a nota do Brasil? As prováveis manifestações do próximo ano terão impacto no desempenho econômico do Brasil? O terrorismo informacional, que certamente vai aumentar com as proximidades das eleições, vai contribuir para desestimular os investimentos produtivos no Brasil?
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
A opinião de Dalmo Dallari sobre o "julgamento do mensalão"
Cristalina exposição do renomado jurista Dalmo Dallari sobre as inconstitucionalidades cometidas pela corte responsável por resguardar a Constituição brasileira.
http://youtu.be/Pwl4HaFJrDg
http://youtu.be/Pwl4HaFJrDg
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Quem produz o que comemos?
Impressionante relato de Pedro Stedile, líder do MST e da Via Campesina, sobre o oligopólio transnacional que se formou ao longo do século XX e hoje teria baseado a produção da maior parte dos alimentos em seis ou sete tipos de grãos (soja, feijão, sorgo, arroz, ...). Sua conclusão: o capitalismo teria empobrecido perigosamente a dieta de praticamente todas as sociedades até agora introduzidas no processo de globalização econômica. Apesar do relato tenebroso de Stedile no Vaticano, ele se diz otimista e crê que ainda verá acontecer uma reforma agrária popular em escala mundial.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
A velha armadilha da taxa básica de juros
Texto do Nassif bastante esclarecedor sobre a armadilha ideológica e econômica montada pelos agentes do mercado financeiro internacional para submeter os governos nacionais como o brasileiro aos seus interesses. Trata-se de um jogo pesado, de gente grande, muito difícil de compreender e de vencer. Um jogo decisivo para o futuro do país.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Bolsa-família X bolsa-banqueiro: como gastar o dinheiro público?
Reproduzo aqui gráficos que ilustram os gastos do governo brasileiro com o conjunto de despesas reunidas sob o título de benefícios sociais. Os gráficos comparam os perfis desses gastos nos governos FHC, Lula e Dilma. Como esses gastos são geralmente as primeiras "vítimas" dos cortes necessários (mesmo?) para produzir superávit primário e poder, com a sobra gerada, pagar os sagrados juros devidos aos credores (banqueiros), vale a pena reter bem na memória o quanto do total de riquezas produzidas pelo país (PIB) é destinado aos benefícios sociais. Detalhe importante lembrado pelo autor do artigo anexo: a parte mais significativa dos gastos sociais está associada ao valor do salário mínimo. Como os governos Lula e Dilma promovem desde o início uma franca política de valorização do salário mínimo, os gastos públicos com benefícios sociais aumentaram significativamente, diminuindo a margem para a produção de superávit primário. Conclusão: não há como defender aumento do superávit primário sem defender uma diminuição dos gastos com benefícios sociais. A pergunta é: por que realizar superávits primários mais altos? No que isso seria benéfico para a economia brasileira? Em que sentido isso seria benéfico para a economia e ao mesmo tempo benéfico para a maioria dos trabalhadores formais e informais brasileiros?
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