'Prévia' do PIB [de 2012] aponta queda de 0,23% em fevereiro, diz Banco Central
Trata-se da 2ª queda consecutiva e a maior desde
outubro, diz instituição.
No primeiro bimestre, IBC-Br, que mede atividade, avançou 1,15%.
No primeiro bimestre, IBC-Br, que mede atividade, avançou 1,15%.
Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
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IBC-Br é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB
O nível de atividade econômica do país registrou
queda pelo segundo mês seguido em fevereiro deste ano, na comparação com o mês
anterior, divulgou nesta segunda-feira (16) o Banco Central. O recuo também foi
o maior desde outubro do ano passado (-0,58%).
O Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br,
que é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB pela
autoridade monetária,
registrou recuo dessazonalizado de 0,23% em fevereiro
deste ano (140,20
pontos) na comparação com janeiro (140,53 pontos). Em dezembro de 2011,
havia somado 140,79 pontos.
No acumulado do primeiro bimestre deste ano, contra
o mesmo período do ano passado (sem ajuste sazonal, comparação considerada
mais apropriada por economistas), o BC informou que foi registrado um
crescimento de 1,15% no IBC-Br.
Resultado
de 2011
Em todo ano passado, o crescimento do PIB foi de 2,7%. Por setores, a agropecuária liderou o crescimento no ano, com alta de 3,9%, seguida por serviços (2,7%) e indústria (1,6%). A indústria de transformação, por sua vez, registrou crescimento de apenas 0,1%.
Em todo ano passado, o crescimento do PIB foi de 2,7%. Por setores, a agropecuária liderou o crescimento no ano, com alta de 3,9%, seguida por serviços (2,7%) e indústria (1,6%). A indústria de transformação, por sua vez, registrou crescimento de apenas 0,1%.
Com base neste cenário, o governo já começou a
adotar medidas para estimular a economia. Além do processo de corte dos juros,
a equipe econômica tem atuado para que o dólar fique em um patamar mais alto,
para elevar as exportações. Atualmente, o dólar está acima de R$ 1,80.
O governo federal também lançou, recentemente, um pacote de
estímulo à competitividade das empresas brasileiras, englobando
a ampliação do processo de desoneração da folha de pagamentos; o aumento e
barateamento da oferta de crédito para o setor produtivo; além de ações de
defesa comercial e do lançamento de um novo regime automotivo – que pretende
estimular investimentos no Brasil e aumento do conteúdo local (peças
nacionais).
Definição
dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Atualmente, os juros básicos estão em 9,75% ao ano. A taxa começou o ano de 2012 caindo para estimular o nível de atividade econômica, em meio aos efeitos da crise financeira internacional. A previsão do mercado financeiro é de que os juros recuem para 9% ao ano em abril e assim permaneçam até o fim de 2012.
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Atualmente, os juros básicos estão em 9,75% ao ano. A taxa começou o ano de 2012 caindo para estimular o nível de atividade econômica, em meio aos efeitos da crise financeira internacional. A previsão do mercado financeiro é de que os juros recuem para 9% ao ano em abril e assim permaneçam até o fim de 2012.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no
Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas.
Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de
tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o
IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
IBC-Br
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início do ano passado o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção
estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre
produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais
importações)", explicou o Banco Central.
'Prévia' do PIB [de 2013] cai 0,52% em fevereiro, aponta Banco Central
Em janeiro, IBC-BR, que é uma prévia do PIB,
apontou alta de 1,29%.
Dado de fevereiro foi divulgado pelo BC nesta sexta-feira (12).
Dado de fevereiro foi divulgado pelo BC nesta sexta-feira (12).
Fábio AmatoDo G1, em Brasília
122 comentários
O Brasil registrou em fevereiro queda de 0,52% na
atividade econômica, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco
Central (IBC-BR), que é um indicador criado para tentar antecipar o resultado
do PIB pela autoridade monetária. Os números foram divulgados nesta sexta-feira
(12).
Nos últimos 12 meses até fevereiro de 2013, a economia brasileira
apresenta crescimento positivo de 0,87%
Comparado com o mesmo mês do ano passado, o IBC-BR
de fevereiro de 2013 tem crescimento de 0,44%, sem se considerar o ajuste sazonal.
Nos últimos 12 meses até fevereiro de 2013, a
economia brasileira apresenta crescimento positivo de 0,87%, segundo o BC. O
índice havia apontado aumento de 1,29% na atividade econômica em janeiro,
indicando que o Brasil começava 2013 com a economia em alta na comparação com
dezembro.
Em todo o ano passado, segundo números do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, a economia brasileira registrou crescimento de
0,9%. O resultado – que ficou muito longe dos 4% esperados pelo
ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final de 2011 - foi o pior desde 2009,
quando o Produto Interno Bruto (PIB) havia registrado recuo de 0,3%.
O fraco desempenho da economia aconteceu apesar de
várias medidas anunciadas pelo governo no decorrer de 2012, como a redução do IPI
para linha branca e automóveis,
além do corte dos juros
básicos da economia para 7,25% ao ano (mínima histórica), do aumento do dólar e da
redução em mais de R$ 100 bilhões dos chamados depósitos compulsórios.
O governo também reduziu, no ano passado, o IOF para
empréstimos tomados pelas pessoas físicas, deu prosseguimento à desoneração da
folha de pagamentos, liberou mais crédito para os estados, anunciou um programa
de compras governamentais de R$ 8,4 bilhões, e também tomou medidas de defesa
da concorrência.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que estimava
uma expansão da economia acima de 4% para este ano no fim de 2012, revisou seus
números após a divulgação do PIB do ano passado, e, neste momento, projeta uma
expansão entre 3% e 4% em 2013.
IBC-Br
Antes divulgado por estados e por regiões, o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, indústria e setor de serviços, além de impostos.
IBC-Br
Antes divulgado por estados e por regiões, o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, indústria e setor de serviços, além de impostos.
"A estimativa do IBC-Br incorpora a produção
estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre
produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção mais
importações)", explicou o Banco Central.
Definição
dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Com crescimento menor, por exemplo, teoricamente haveria menos pressões inflacionárias. Atualmente, os juros básicos estão em 7,25% ao ano (a menor taxa da história).
O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. Com crescimento menor, por exemplo, teoricamente haveria menos pressões inflacionárias. Atualmente, os juros básicos estão em 7,25% ao ano (a menor taxa da história).
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no
Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas.
Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de
tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o
IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
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