domingo, 31 de março de 2013

Pré-sal: nosso "bilhete premiado" para o futuro?

Para Saul Leblon, sim. Diante da feroz concorrência chinesa, que há alguns anos corrói nosso parque industrial, um país em desenvolvimento como o Brasil não teria condições de se proteger adequadamente em tempo hábil. A não ser que tenha um trunfo na manga. O nosso seria seria, segundo Leblon, o pré-sal, com os ciclos de inovação e desenvolvimento industrial que ele já começa a estimular e com a riqueza que ele já começa a produzir, para mitigar os ainda muito graves problemas sociais do Brasil. Eis, em resumo, o  argumento do texto "Sequestro da Petrobrás".

terça-feira, 26 de março de 2013

Referências para se refletir sobre o rumo do país

Texto escrito por Luis Nassif para sua Coluna Econômica.

Bresser-Pereira e as figuras referenciais


Autor: 
Coluna Econômica
O Brasil foi construído por um enorme esforço coletivo e pela orientação de algumas figuras referenciais que, através dos tempos e das políticas, iluminaram o caminho com visões de futuro.
Dos anos 50 para cá, figuras como Rômulo de Almeida, Roberto Campos, Celso Furtado, Octávio Gouvêa de Bulhões, Hélio Jaguaribe, José Guilherme Merchior, Barbosa Lima Sobrinho, com visões diferentes de mundo, ajudaram a definir o caminho, a corrigir exageros do período anterior e apontar as novas etapas.

terça-feira, 19 de março de 2013

A cadeia produtiva do pré-sal

Um dos fatores econômicos relevantes para responder à pergunta: para onde vamos? é, sem dúvida, o petróleo incrustrado na camada pré-sal do oceano atlântico. Compartilho aqui o programa de TV Brasilianas sobre o assunto.
O apresentador do programa, Luis Nassif, introduz o debate da seguinte maneira: "como consolidar toda a cadeia produtiva para que a exploração do pré-sal seja positiva para a indústria brasileira?"

quinta-feira, 14 de março de 2013

Relatório 2013 da ONU sobre o IDH mundial

Se a taxa de incremento anual do IDH seguir nos próximos anos o ritmo verificado de 1980 até 2012, de 1,1%, em 2022 talvez já façamos parte do grupo dos países com desenvolvimento humano muito alto, porém ainda bem longe de países como EUA, Austrália e Canadá.
Relatório do PNUD sobre o desenvolvimento humano aponta avanços significativos do IDH no Brasil desde a década de 1990. Ainda estamos bem longe do que poderíamos estar, dado o estágio atual da nossa economia e as riquezas de que dispomos. Em todo caso, vamos em frente. Se, além dos esforços que tem sido feitos para diminuir a desigualdade de renda, as cidades ganharem nesta década investimentos significativos e inteligentes em mobilidade urbana, habitação, saneamento e no sistema educacional, vamos subir no ranking rapidinho e quem sabe não nos veremos na faixa de IDH dos países com desenvolvimento humano muito elevado já em 2020? Documento complementar relevante ao relatório do PNUD é este texto com perguntas e respostas sobre o Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD). Além deste outro que explica o índice de pobreza multidimensional. Por fim, há esta nota específica sobre os índices do Brasil.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Comunicado do IPEA: A década inclusiva (2001-2011)

         Se projetarmos o ritmo atual de queda da desigualdade medida pelo índice Gini para os próximos anos, a previsão é que o Brasil atinja o nível de países como Uruguai e Argentina (eles estão entre os menos desiguais da América do Sul) até 2015. Para atingir um índice semelhante aos dos países da Europa Ocidental, porém, seria preciso esperar até o ano de 2035 - ou, em vez de esperar, poderíamos quem sabe fazer um esforço nacional para acelerar o ritmo de diminuição da desigualdade e nos transformarmos numa "Europa tropical" até o ano simbólico de 2022.
         Em todo caso, comunicado do IPEA de setembro de 2012 (clique aqui) nos fornece a esse respeito um bom retrato sobre em que ponto nos encontramos hoje. Vale a pena dar uma olhada.

domingo, 3 de março de 2013

Analisando a taxa de desemprego no Brasil


Por Saulo B.
Ola,
cinco análises complementares analisam a baixa taxa de desemprego no Brasil (todas em anexo a este comentário). Vários artigos na imprensa, em 2012, apontam uma questão em aberto: como o país pode estar a crescer tão pouco e o desemprego ser tão baixo? Isso traz uma consequência eleitoral grave para quem está na oposição (municipal a federal): o alto desemprego, e não o baixo crescimento do PIB, é quem traz insatisfação ao eleitor.

A consolidação da aliança PT-PMDB


UM NOVO CAMPO POLÍTICO - Realizou-se ontem a Convenção Nacional do PMDB. Patente está que este partido está unido e coeso no propósito de manter e aprofundar a aliança em nível nacional sacramentada com o PT a partir de 2010. O vice presidente da república, Michel Temer, foi eleito novamente, e de forma unânime, presidente nacional da sigla e discursou defendendo a aliança que, segundo suas palavras, está fazendo bem ao PMDB e ao povo brasileiro.

sexta-feira, 1 de março de 2013

O Campo de Forças que define o jogo político

A recente criação do novo partido político da Marina Silva e as especulações da mídia impressa e audiovisual sobre os gestos discretos e cifrados de políticos que até pouco tempo atrás pareciam pertencer inequivocamente à base de apoio ao governo federal chamaram a minha atenção para uma peculiaridade do jogo de forças que governa as tomadas de decisão políticas. Se quiserem apresentar-se nas próximas eleições como alternativas para o exercício do poder executivo federal, tanto Eduardo Campos quanto Marina Silva terão que angariar o apoio de diferentes atores sociais em torno de uma proposta de governo que seja um contraste suficientemente claro em relação à proposta da aliança que atualmente governa o país.